Grande parte dos casos de câncer de boca surge em fumantes. O tabagismo em todas as suas formas (cigarro, cachimbo, charutos, rapé e fumo mascado) é o principal fator de risco para a doença. Em geral, o diagnóstico já se dá em casos avançados, quando o tratamento é mais difícil.

É preciso ter cuidado, pois, apesar de alguns tumores serem benignos, existem crescimentos celulares que podem não ser perigosos no início, mas que, com o tempo, podem tornar-se malignos. Por isso, precisam ser retirados. A gravidade do tumor só pode ser descoberta, por meio de exames, dentre os quais, a biópsia.

O câncer de boca

A língua e o lábio inferior são os locais mais comuns de aparecimento do câncer de boca, mas o tumor pode acometer diversas outras partes do órgão: as gengivas, a mucosa (revestimento interno), o soalho bucal (abaixo da língua), o céu da boca (ou palato) e o trígono molecular (parte que fica atrás dos sisos).

Grande parte dos cânceres de boca são carcinomas de células escamosas, também chamados carcinomas espinocelulares ou, ainda, carcinomas epidermóides. Carcinomas são tumores malignos que tendem a originar metástase, podendo invadir o local de maneira mais profundamente. Quando isto acontece na boca, é chamado de carcinoma espinocelular invasivo

Sintomas

É importante notar que alguns sintomas são parecidos com os de outras doenças. Mas, quanto mais cedo forem averiguados, menor as chances de complicações e melhor as chances de tratamento.

Dentre os principais sintomas, podem-se destacar:

– Mau hálito persistente;

– Dificuldade para mastigar ou para mover a mandíbula e a língua;

– Ferida na boca que não cicatriza;

– Dor incessante na boca;

– Dormência da língua ou de qualquer outra área da boca;

– Nódulo persistente ou espessamento da bochecha;

– Área vermelha ou esbranquiçada nas gengivas, língua ou mucosa;

– Inchaço da mandíbula ou afrouxamento de dentes na gengiva;

– Perda repentina de peso.

Diagnosticando o câncer de boca

Ao sentir algum dos sintomas, é preciso procurar um especialista para que o quadro não se agrave. O diagnóstico pode ser feito através de biópsia, que é um exame simples, dependendo da localização da lesão na boca.

O procedimento leva em consideração as condições de saúde pregressas do paciente, como, por exemplo, a história da evolução do sintoma ou da lesão e história médica do paciente. Com isso, é preciso fazer a retirada de uma amostra residual do tecido para análise. Essa retirada pode ser feita por aspiração, por remoção parcial de tecido representativo dos vários planos da lesão e tecidos contíguos ou por remoção total da lesão.

Desta maneira, é possível planejar o tratamento, de acordo com a característica clínica do nódulo.

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