Câncer de pele: leia antes de se expor ao sol.
Com o risco para o Covid-19 diminuindo no Rio de Janeiro, é de se esperar que, aos poucos, as pessoas comecem a se expor mais ao sol.
O que tem um lado bom, já que a vitamina D é fundamental. Mas tem outro que merece toda a atenção: os cuidados contra o câncer de pele, muito comum no Brasil.
Para que você possa se cercar de informações e dicas contra isso, o Rio Day resolveu fazer este artigo. Ele traz informações úteis e que merecem ser compartilhadas. Continue lendo e saiba o que fazer.
Quais os tipos de câncer de pele?
O câncer de pele é caracterizado pelo crescimento anormal e desordenado das células dessa parte do corpo. Dependendo da camada da epiderme onde essas células afetadas estão, eles se dividem em alguns tipos.
- Os não melanoma – como o carcinoma basocelular (CBC) e o carcinoma epidermoide (CEC):
São os mais frequentes aqui no país. Para dar uma ideia, correspondem a 30% das estatísticas dos tumores malignos brasileiros.
Apesar de mais comuns (especialmente o CBC), a boa notícia é que apresentam baixos índices de mortalidade. Até porque desenvolvem-se nas camadas mais superiores da pele.
De qualquer forma, precisam ser tratados o quanto antes ou podem deixar mutilações.
- O melanoma:
Este tipo se manifesta nas células produtoras de melanina (que é a substância que define a cor da pele). Apesar de agressivo, não é tão comum: desenvolve-se em um número bem menor de pessoas.
Ele é considerado mais grave pelas grandes chances de provocar metástase (quando o câncer se prolifera para outros órgãos). Mas, quando detectado no início, tem uma porcentagem muito alta de cura: mais de 90%.
Que fatores aumentam o risco do câncer de pele?
As chances de desenvolver um câncer de pele são maiores para quem tem um histórico de exposição (longa e constante) aos raios ultravioletas (UV) do sol.
Também aumentam a probabilidade do quadro:
- Bronzeamento artificial;
- Fatores genéticos, como pele e olhos claros, cabelos ruivos ou louros, ou ser albino;
- Idade: principalmente depois dos 40 anos;
- Parentes próximos que tiveram a doença.
Mas aqui vale uma observação importante. Fatores de risco não significam necessariamente que a pessoa vá ter a doença. Servem de alerta para aumentar a atenção em relação aos sinais e sintomas. Além de reforçar a importância das visitas médicas e exames de rotina.
Quais são os sinais e sintomas do câncer de pele não melanoma?
Eles aparecem em forma de manchas (que coçam, ardem, descamam ou sangram). Ou de feridas que demoram a cicatrizar (se durarem mais de 4 semanas, é importante procurar o seu médico para avaliar).
E, normalmente, são nas áreas do corpo que têm mais contato com o sol (rosto, orelhas, pescoço, couro cabeludo, ombros e costas).
Quais são os sinais e sintomas do câncer de pele melanoma?
Já o melanoma pode se manifestar de duas maneiras:
- Na pele normal: com o aparecimento de uma pinta escura (com bordas irregulares) que provoca coceira e descamação.
- No caso de uma lesão pigmentada pré-existente: ela aumenta de tamanho, muda de cor e formato, além de ganhar bordas irregulares.
Como se proteger contra o câncer de pele?
Os conselhos – na maioria – não são novidades, mas vale a pena repetir:
- Evitar exposição ao sol, especialmente entre 10h e 16h.
- Se for inevitável, proteger-se com: chapéus, barracas de algodão ou lona, óculos escuros de qualidade, filtro solar (contra radiação UVA e UVB com FPS 15 ou +) e busca de sombras (que reduzem até pela metade a intensidade dos raios UV).
- Lembrar que, quanto maior a altitude, maior o impacto da luz ultravioleta na pele. Além disso, neve, areia e superfícies brancas refletem os raios de sol.
- Observar a própria pele, com atenção a pintas ou manchas.
- Visitar pelo menos uma vez ao ano o dermatologista.
Quais os tratamentos para o câncer de pele?
Hoje em dia existem muitas opções de tratamentos, mas eles variam de caso a caso. Só o médico poderá definir o mais indicado.
O mais importante – independentemente do tipo de câncer de pele – é que o diagnóstico e o tratamento sejam feitos o quanto antes.
Para isso, você pode contar com o Rio Day Hospital e toda a sua estrutura. Incluindo a possibilidade de fazer cirurgias acessíveis, mesmo sem plano de saúde.