Hérnia umbilical – o que é e quais são os casos de cirurgia?
A hérnia umbilical é mais comum e menos grave nos bebês: principalmente porque costuma sumir de maneira natural no primeiro ano de vida.
Mas ela também se forma em adultos. E pode gerar complicações que, se não tratadas, chegam a provocar a morte.
Como muitas vezes os sintomas são imperceptíveis, é importante que você e o máximo de pessoas conheçam sobre o assunto. É por isso que o Rio Day Hospital criou este artigo. Continue lendo e aproveite para compartilhar com amigos e conhecidos que fazem parte do grupo de risco.
O que é a hérnia umbilical?
Para entender melhor, vale a pena começar lembrando o que é uma hérnia. Trata-se do deslocamento de um órgão ou tecido, que normalmente aparece no estômago ou no intestino, formando protuberância, inchaço ou dor local.
A umbilical é exatamente isso quando acontece na região do umbigo. Ou seja, uma saliência que é gerada ali. Visualmente a barriga cresce e o umbigo se destaca.
Para quem quer uma explicação mais técnica de como ela se desenvolve: geralmente é quando há um escape de parte do revestimento do abdômen ou do seu fluido ou de uma alça do intestino, e essa porção se acumula nos tecidos que compõem a parede abdominal.
Quais as causas da hérnia umbilical?
No bebê, as causas permanecem desconhecidas. Mas, no adulto, podem ser várias, como:
- Ascite (líquido na cavidade abdominal, conhecido como barriga d´água);
- Sobrepeso;
- Gestações múltiplas;
- Atividades físicas de alta intensidade e esportes violentos;
- Tosse crônica e persistente;
- Histórico de cirurgia abdominal;
- Histórico de fumo; e
- Idade avançada.
Quem faz parte do grupo de risco?
Lembrando que fazer parte ou não do grupo de risco não é determinante. Só indica quem tem mais chances de desenvolver o problema.
Ou seja, é maior a incidência da hérnia umbilical em pessoas:
- Do sexo feminino;
- Que nascem prematuras e com baixo peso;
- Desnutridas;
- Afrodescendentes;
- Portadoras de síndrome de Down;
- Portadoras de mucopolissacaridose (síndrome de Hunter);
- Portadoras de fibrose cística;
- Portadoras de hiperplasia da próstata; e
- Portadoras de algumas comorbidades hepáticas.
Quais são os sintomas da hérnia umbilical?
Como dito acima, normalmente a hérnia umbilical é assintomática. Alguns pacientes só sentem alguma dor quando fazem um esforço como levantar peso ou tossir.
É mais fácil identificar o problema pela saliência em volta do umbigo.
Mas existem duas situações que podem complicar o quadro, representando risco de vida:
- Encarceramento: que é quando uma porção do intestino fica retida dentro do saco da hérnia. Isso é grave porque pode levar ao ressecamento das fezes e à interrupção do trânsito fecal.
- Estrangulamento: quando o sangue que deveria nutrir essa porção de intestino encarcerada tem seu fluxo interrompido. O resultado é a necrose dos tecidos aprisionados e a morte. A não ser que a pessoa seja imediatamente atendida.
Os sintomas deste estrangulamento são: febre, dor abdominal forte, náuseas, vômitos e prisão de ventre.
Como fazer o diagnóstico da hérnia umbilical?
Por meio de anamnese e percepção de possíveis sintomas, além de exames físicos e clínicos (o ultrassom da parede abdominal e a tomografia computadorizada).
Como é o tratamento da hérnia umbilical?
Nas crianças a maior parte das hérnias umbilicais acaba sumindo sem qualquer tratamento. Mas, se ela permanecer até os 3 anos, se provocar dores, se for tiver mais do que 1,5cm de diâmetro ou houver risco de encarceramento e estrangulamento, a opção é operar.
Já nos adultos, só a cirurgia elimina o problema, no caso, com a correção do defeito que apareceu na parede abdominal.
O procedimento pode ser tradicional ou por videolaparoscopia, opção mais recomendada hoje em dia por ser minimamente invasiva e garantir um acompanhamento visual mais perfeito de todo o processo.
Como é o pós-cirúrgico?
A operação da hérnia umbilical é relativamente simples. E seu pós-cirúrgico bem tranquilo.
A alta é, em geral, um dia depois do procedimento e a recuperação bem rápida. No máximo são recomendados analgésicos e anti-inflamatórios em casos de dor e edema.
As partes que exigem mais paciência são: repouso de 3 dias e volta às atividades normais após 3 semanas. No mais, evitar o que puder da lista das possíveis causas do problema.
Para saber mais detalhes, entre em contato com o Rio Day Hospital que teremos prazer em orientá-lo.